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Declínio Igreja
Vejamos em forma de gráfico, o declínio e restauração da Igreja:
 
 
Realmente neste gráfico, podemos comprovar o princípio eterno de Deus, de que "as portas do inferno não prevalecerão sobre a Igreja" (Mt 16, 18).
Desde At 2, quando nasceu a Igreja e floresceram os dons e ministérios, passando pela morte de João (por volta do ano 100 DC), o último apóstolo a morrer, e que deu início ao declínio da Igreja, vemos a poderosa mão de Deus a guardar sua Igreja.  Apesar da perseguição e martírio dos santos, pais da igreja primitiva, a igreja continuou sua caminhada.  O inimigo percebendo que não poderia bater de frente com a igreja, infiltra-se nela e leva a uma perda da visão e abandono do primeiro amor (Ap 2,4, 1 Jo 4, 18), mornidão (Ap 2, 15 -16); permissão para falsos profetas profetizarem sem serem corrigidos (Ap 2, 20-23), complacência, mundanidade e mistura (Ap 3,17; 1 Jo 2, 15-17).
A igreja contaminou-se com a prática dos pagãos, com o poder humano e andava como o mundo, às vezes cometendo ações que escandalizavam o próprio mundo (Dt 18, 9).
O cristianismo foi decaindo e distanciando-se cada vez mais da prática da igreja do N.T..  Aos poucos, sem os dons do Espírito Santo, sem profetas, a igreja foi perdendo sua unção.  Em 313 d.C., o imperador Constantino tomou o cristianismo a religião oficial, e os cultos pagãos foram "cristianizados".
A partir daí surgiram heresias, divisões, disputas políticas pelo poder, abuso de autoridade e todo tipo de obra da carne (1 Co 3, 1; Tg 3, 14-16).  A escolha dos bispos e papas tinham conotação política e na era negra da igreja, o "posto" de papa e os bispados eram vendidos para os nobres.
Por volta de 632, surge o islamismo, e começa um grande avanço desta religião, com a conquista de vários povos, inclusive tomando Jerusalém.  Nesta fase da igreja do século VII ao século XIII, surgiu a inquisição, e o desvio maior do cristianismo.
 
 No século XI aconteceram as cruzadas (guerra para tomar o poder religioso no oriente médio). Em 1054, houve uma ruptura entre Roma e Constantinopla, gerando os católicos romanos e os ortodoxos.
                        O mais interessante nisto tudo, é observarmos que mesmo em meio a tanto pecado, Deus nunca abandonou Sua igreja.  De tempos em tempos, Ele levantou um mover, operava conversões genuínas e promovia reformas dentro da igreja.  Basta citar homens como Santo Agostinho, Santa Tereza do Menino Jesus, São Francisco de Assis, Santo Antônio de Pádua, e tantos outros.  O período de 600 d.C. a 1500 d.C., apesar de tudo, foi um período de grande expansão do cristianismo e de muitas missões.  Vemos na história a mão poderosa e ao mesmo tempo amorosa do Senhor.  Se a igreja católica não fosse verdadeira e muito especial aos olhos do Senhor, certamente não teria subsistido (At 5, 38b - 39).
                      Em todas as épocas de crise, Deus sempre conserva "um resto" que lhe é fiel, e através de quem, o Senhor preserva seus propósitos para preparação da "noiva" (Esd 9, 13, 1 Re 19, 18).
                      Por volta de 1500, Lutero iniciou a reforma protestante, propiciando uma volta a bíblia e a justificação pela fé.
                      A partir daí, muitas vezes Deus foi realizando restaurações de princípios bíblicos, através de visitações ao seu povo, usando homens e mulheres fiéis, como Dom Bosco, Wesley e muitos outros santos que mantiveram acesa a chama do Espírito Santo.
Por volta de 1900, houve um derramar do Espírito Santo nos Estados Unidos, e a verdade bíblica sobre o batismo no Espírito Santo foi restaurada.  Por volta de 1948, surgiu o movimento carismático e o movimento de cura.  Em 1967, após um maravilhoso preparo do Papa João XXIII (Concílio Vaticano em 1962), o Espírito Santo começou a ser derramado e os carismas foram avivados na igreja católica, surgindo a R.C.C.
O Espírito Santo continua soprando e não vai se deter até que tenha completado sua obra de restauração da igreja, para entregá-Ia pura e sem mancha ao noivo: Jesus.