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Antigo Testamento / Números 04
ASSOCIAÇÃO JESSE DE ARAÇATUBA
                    “JESUS É O SENHOR”
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ESTUDO QUATRO  - NÚMEROS  
 
Palavra-chave:   peregrinação                      
Versículo-chave:  33,1                                 
 
            Este livro recebeu este nome por causa dos “censos” de Israel, isto é, a numeração do povo, nos    cap. 1-4, que representam organização, as hostes do Senhor equipadas e colocadas em ordem de batalha para a marcha em direção a Canaã, condição necessária para a peregrinação e possessão. Nós somos peregrinos nesta terra (1 Pe 2,11) e é através de muitas batalhas que teremos a nossa possessão ( MT 25,34 ). Os adoradores de Deus são guerreiros (Nm 23,21). Representa também  a apropriação divina de seu povo, pois Ele os chamou a todos  pelo seus nomes e contava com eles para a guerra e para a obra a ser feita. Nós também somos chamados pelo nosso nome pelo Senhor, que conta conosco.
            Retoma o tema  da marcha pelo deserto, cobrindo um tempo de aproximadamente 40 anos. A partida do Sinai é preparada por um recenseamento do povo ( 1-4 ) e pelas grandes ofertas feitas para a dedicação da Tenda da Reunião (7). Após a celebração da segunda páscoa, deixam a montanha santa (9-10) e chegam, depois de várias etapas, a Cades, de onde fazem uma tentativa frustrada de    penetrar em Canaã pelo sul (11-14). Depois da estada em Cades põem-se de novo à caminho e chegam às estepes de Moab, em frente de Jericó (20-25); vencem os madianitas e as tribos de Gad e Rúben se estabelecem na transjordânia (31-32). Uma lista resume as etapas do êxodo (33). Em torno destas narrações são agrupadas ordens que completam a lei do Sinai ou que preparam o estabelecimento em Canaã (5-6; 8; 15-19; 26-30; 34-36).
            Este livro trata da peregrinação e do culto, do tempo de provação em que Deus instrui e castiga (educa) seus filhos, preparando   e treinando seus eleitos ( Hb 12,5 –12 ).
            Os capítulos centrais são  o 13 e 14. No momento de guerrear e conquistar a terra prometida e entrar na posse da promessa, o povo não creu e nem confiou no Senhor, murmurando e rebelando-se e por causa disto sendo condenados  a peregrinar no deserto por 40 anos. Todos os “numerados” infiéis morreram sem entrar em Canaã. A passagem pelo deserto que deveria durar aproximadamente 3 anos, durou 40, em função da desobediência e descrença do povo. Muitos de nós têm suas provações prolongadas, por não crer e não confiar no Senhor, mantendo atitudes de rebeldia e murmuração diante dos problemas ( 1 Co 10,1-13 ).
           
            Este livro nos mostra os 7 tipos de queixas que produzem murmuração e castigo e atrasam o plano de Deus:
 
1-      Acerca do caminho: (11,1-3)- resistência aos desígnios de Deus.
2-      Acerca dos alimentos: (11, 4-6) – cobiça pelos bens e prazeres deste mundo.
3-      Acerca dos gigantes: (13, 33-14,2)- circunstâncias e problemas da vida.
4-      Acerca dos líderes: (16, 1-35 )- rebeldia contra a autoridade dos líderes.
5-      Acerca dos juízos divinos: ( 17,6-15) – contra a correção do Senhor, revoltando-se contra Ele.
6-      Acerca do deserto: (20, 2-5) – insatisfação por estar “no deserto”, sendo disciplinado e treinado. Começa a achar difícil demais estar com Deus e deseja voltar para antiga vida.
7-      Acerca das dificuldades: ( 21, 4-9 )- impaciência, desânimo, falta de coragem para continuar  quando chega a rotina, quando parece que está “demorando” para passarem as dificuldades ou quando estamos fazendo a obra de Deus a muito tempo.
 
                  A nação apóstata, ficou temporariamente sob a condenação. Levou 38 anos para voltar ao local de onde partira (Cades-Barnéia). Assim, descrença e desobediência sempre trazem apostasia ao invés de crescimento e progresso, sendo que deve existir renuncia destes atos para que haja volta do crescimento. Todos aqueles que caíram, antes de estarem aptos a fazer qualquer avanço, devem retornar ao ponto de onde se iniciou a rebelião e o pecado, renunciar e arrepender-se e começar de novo (Ap 2,4-5,16; 3,2-3,19; ).
                  Por fim, o livro nos ensina que o sinal de marchar era tanto divino quanto humano: a nuvem (divino) movendo-se  e trombetas (humano) soando.
                  Miriam, Arão e Moisés, morreram todos antes de cruzarem o Jordão: profecia, sacerdócio e lei, nos levam até a fronteira; mas somente JESUS, nosso Josué, nos conduz a nossa herança.
 
            PERGUNTAS
 
 
1-      Por quê este livro chama-se números? O que representa?
2-      Medite em Jo 10,3; Is 43,1. O que têm a ver com os “numerados”?
3-      Do que trata este livro  e qual o período que abrange?
4-      Quais os capítulos centrais  e por quê?
5-      Quais os dois homens que entraram na terra prometida e qual a diferença entre eles e o que não puderam entrar?
6-      Por quê os numerados infiéis não puderam entrar em Canaã?
7-      Quais a 7 queixas do povo? Quais as semelhanças com a igreja hoje?
8-      Leia os versículos apresentados e escreva na frente a que tipo de queixa se referem:
            At 7,51-
                  Col 3,1-10-
                   Mt 6,25-34-
                   Hb 13,17-
                   Hb 12,5-12-
                   2 Pe 2,20-22-
                   Hb 4, 7-14-
 
9-      O que a descrença e desobediência trazem para  o meio do povo?
10- O que deve-se fazer quando alguém cai?
11- Explique o que significa: “ o sinal de marchar era tanto divino quanto humano”.
12- O que representam Miriam, Arão e Moisés?
13- Quem é nosso Josué?