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04/09/2016
Conheça a biografia de Madre Teresa


BIOGRAFIA DE UMA SANTA

Ganxhe Bojaxhiu, a Madre Teresa, nasceu em Skopje (Macedónia), pequena cidade com cerca de vinte mil habitantes então sob domínio otomano, a 26 de agosto de 1910, no seio de uma família católica que pertencia à minoria albanesa, no sul da antiga Jugoslávia.

A 25 de dezembro de 1928 partiu de Skopje rumo a Rathfarnham, na Irlanda, onde se situa a Casa Geral do Instituto da Beata Virgem Maria, para abraçar a Vida Religiosa, com o ideal de ser missionária na Índia.

Acabou depois por embarcar rumo a Bengala, passando por Calcutá até Dajeerling, numa casa da Congregação fundada pela missionária Mary Ward, onde escolheu o nome de Teresa.

Madre Teresa absorveu o estilo de vida bengali e, posteriormente, transmitiu-o às suas religiosas, quando fundou as Missionárias da Caridade.

O seu trabalho nas ruas de Calcutá centrou-se nos pobres da cidade que morriam todas as noites, vestida com um sari branco, debruado de azul, a imagem com que o mundo se habituou a vê-la.

Rapidamente as Missionárias da Caridade chegaram a milhares de religiosas em 95 países.

Quando visitou a Índia, em 1964, Paulo VI recebeu pessoalmente Madre Teresa e 22 anos depois João Paulo II incluiu, no programa da viagem apostólica àquele país, uma visita à «Nirmal Hidray» - a “Casa do Coração Puro” – fundada pela religiosa e conhecida, em Calcutá, como a “Casa do Moribundo”.

A futura santa esteve três vezes em Portugal, a acompanhar os primeiros passos da Congregação das Missionárias da Caridade.

Em 1979 ganhou o prêmio Nobel da Paz.

A religiosa faleceu a 5 de setembro de 1997, na casa geral da congregação que fundou, em Calcutá, aos 87 anos de idade.

 

Foi beatificada por João Paulo II a 19 de outubro de 2003, após o papa ter autorizado que o processo decorresse sem esperar pelos cinco anos após a morte exigidos pela lei canónica.

A canonização, ato reservado ao Papa desde o século XIII, é a confirmação, por parte da Igreja Católica, que um fiel católico é digno de culto público universal (os beatos têm culto local) e de ser apresentado aos fiéis como intercessor e modelo de santidade.

 

 
Um dos milagres atribuídos à religiosa teria ocorrido no Brasil, em 2008, com um homem de 35 anos, de Santos, que foi diagnosticado com hidrocefalia (acúmulo de líquido no crânio) e sofreu oito abscessos no cérebro. Apesar de seu quadro clínico e de seu estado terminal, o homem sobreviveu e impressionou a equipe médica, que considerou a cura inexplicável. A aprovação do milagre foi anunciada em dezembro de 2015, após a Congregação para a Causa dos Santos (santa Sé) ter concluido em julho de 2015 as investigações sobre a cura miraculosa do brasileiro, que concedeu uma entrevista ao Fantástico e abaixo reproduzida.