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Lutando Esferas Celestiais - parte 3
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LUTANDO NAS ESFERAS CELESTIAIS
(parte  3)
 
 
A  HIERARQUIA ESPIRITUAL – agosto / 1999 – junho 2015
 
“Com efeito, o Diabo e outros demônios foram por deus criados bons em sua natureza, mas se tornaram maus por sua própria iniciativa”
                                                           IV concílio lateranense em 1215: DS 800
 
                             A Palavra de Deus nos fala do “exército de Deus” ou “exército celestial” ( Js 5,13-15 ; Sl 55 ou 56,3), referindo-se a um exército de seres espirituais , que luta segundo as ordens do Senhor dos Exércitos ( Is 6,3 ). Isto nos mostra que como num exército terreno, existe uma hierarquia e funções diferentes no exército celestial. Como vimos no estudo anterior, Deus criou todos os anjos para serem bons, e durante um bom tempo, foi assim. Quando houve a rebelião de Lúcifer, os anjos rebeldes caíram com ele, mas continuaram com suas posições e autoridade, só que agora usando-as em favor das trevas.
                             Paulo nos fala desta hierarquia: ‘muito acima de todo principado, e autoridade, e poder, e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro’ ( Ef 1,21).
                             E ainda: ‘ pois não é contra carne e sangue que temos que lutar , mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes deste mundo de trevas, contra as hostes espirituais da maldade nas regiões celestes’ (Ef 6,12).
                       Vamos estudar um pouco estas hierarquias:
è Principados-  no original grego, arche, significa “autoridade”, “governante”.  Este vocábulo também pode significar ‘domínio’ ou ‘esfera de influência’  de vários poderes. Fala sobre poderes   espirituais superiores, que exercem domínio sobre vastas regiões. Nestes territórios que estão sob sua autoridade, exercem influência nas áreas culturais, sociais, políticas e econômicas, que passam a expressar as características deste ‘governante espiritual’. Seu objetivo é oprimir e manter cativas regiões inteiras, impedindo a manifestação de Deus nestes territórios, ou resistindo ao avanço do evangelho (Dn 10,13). Quando o diabo tentou  Jesus lhe oferecendo os reinos da terra, não estava blefando, pois realmente, estes reinos    passaram a lhe pertencer a partir do momento que Adão pecou e lhe entregou o domínio que Deus  havia dado a ele sobre a terra (Lc 4,6-7). Estes anjos caídos batalham nas esferas celestiais, lutando para impedir que a benção seja derramada e traçando as estratégias para seus subordinados agirem na terra. É interessante notar que satanás tem diferentes estratégias para cada região. Ele estuda as características de cada povo, e em cima delas prepara seus ataques malignos. Por exemplo: o Brasil é um país cuja característica mais marcante é a alegria. Faz-se piada de tudo, canta-se muito, e há muita extroversão, muita manifestação de afeto. Pois bem, o inimigo usa estas características para introduzir festas como o carnaval, que formam uma plataforma para os espíritos de idolatria e os demônios carnais que os acompanham. Através destas áreas, entram também na música, usando um humor debochado com todo tipo de palavrões e palavras picantes; exploram a sensualidade nas danças, roupas, etc. Ele conhece muito bem o local que vai atacar. Seus planos para a Rússia são diferentes dos do Japão. Assim também são diferentes as estratégias para cada estado, cidade, bairro. Às vezes, de um bairro para outro, existe diferença na maneira que o povo recebe a Palavra, em função destes ataques. É preciso que comecemos a discernir que tipo de influência espiritual está sobre a nossa região, ou sobre cada  local que Deus nos leva a orar. Nossa intercessão em favor das nações e grupos humanos será eficaz, quando guerrearmos diretamente contra o principado que está impedindo a benção para aquele local. Um exemplo deste tipo de batalha é o ministério intercessório de pessoas como Rees Howells, do País de gales, que se levantou num desafio de oração pessoal (que no fim lhe consumiu a saúde e a vida) durante a segunda guerra mundial, pois percebeu o plano de Deus para trazer Israel de volta  à terra e a resposta do inimigo com a tentativa furiosa de destruí-los antes que isto acontecesse. Ele permaneceu nesta terrível batalha até à morte, mas Hitler foi derrotado e seu plano de extermínio impedido. Nestes dias Deus está levantando sua igreja para entender Seus planos e lutar por eles no mundo espiritual, como fez Daniel ao ler o profeta Jeremias e entender que a Palavra de Deus tinha que se cumprir (Jr 25,11; 29,10; Dn 9,1-3).
 
 èPotestades- do grego “eksousia”, significa ‘autoridade’. São subordinados aos principados e tem poder para exercer uma função específica. Formam ‘fortalezas’ para manter cativos no pecado os homens da região para cujo principado trabalham. São como generais que mantém tropas inteiras sob seu comando, a fim de conseguir seus objetivos. Por exemplo: um príncipe de uma região estuda as características daquele local, toma aquela região e envia as potestades para tomarem conta daquele lugar e estabelecer ali fortalezas. Existem locais, em que predomina o homossexualismo, e por existir ali milhares de pessoas que se entregaram a este pecado, estabelece-se uma potestade relacionada com isto. É por isso que existem cidades que são conhecidas como “capitais do jogo”, ou “capitais da pornografia”, ou como é o caso de algumas cidades do nordeste do Brasil, que são “capitais da prostituição infantil”, ou mesmo da Colômbia, que é o país do narcotráfico. Existem algumas cidades no Brasil que são centros de esoterismo; Brasília, por exemplo, é dita como aquela que tem uma cidade espiritual sobre ela. Graças a Deus que temos as “armas espirituais, capazes de destruir fortalezas”(2 Co 10,4). Quando estamos em guerra espiritual, o Senhor pode nos revelar (e devemos buscar esta revelação) que tipo de potestade está tornando cativa  aquela  região, cidade, casa ou nação; devemos repreendê-las nominalmente e não nos deixar envolver por esta influência, ao contrário, tomar a atitude oposta. Se o lugar é dominado pela cobiça, devemos Ter uma atitude de liberalidade; se for de orgulho, de humildade e assim  por diante; com a atitude contrária, nos opomos à sua influência e estratégia. Se não identificamos que tipo de potestade está dominando, podemos ser envolvidos por ela. Se estamos num local onde opera o espírito de contenda e não discernirmos isto, podemos ser levados a contender e aí nos colocamos debaixo do jugo do maligno. Muitas pessoas já saíram, com a melhor das intenções, para evangelizar prostitutas, e por não discernirem estas potestades, acabaram envolvidas por elas; e assim como este, muitos outros exemplos.
 
 
                             Que o Senhor possa Ter misericórdia de nós e nos revelar Seus propósitos para que possamos ser instrumentos Seus nesta guerra. Vamos nos colocar em oração para que Ele nos revele Seus planos e assim possamos estar em intercessão constante pela realização dos mesmos. Que o Senhor possa nos clarear os caminhos, para que possamos ser não apenas soldados, mas bons soldados, que manejam bem suas armas e conhecem as estratégias do inimigo!
 
 
...Eis o tempo da salvação, da força e do Reinado do nosso Deus e do poder do Seu Cristo: porque foi derrubado o acusador dos nossos irmãos, aquele que os acusava dia e noite diante do nosso Deus. Mas eles o venceram pelo SANGUE DO CORDEIRO e pela PALAVRA  da qual deram testemunho.”
                                                                   Ap 12, 10-11