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Restauração dos relacionamentos consigo mesmo - parte 1
ASSOCIAÇÃO JESSE DE ARAÇATUBA
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                            RESTAURAÇÃODOS RELACIONAMENTOS
 
II) RECONCILIANDO-SE CONSIGO MESMO ( parte 1 )
 
                        Amar ao próximo como a si mesmo, significa que não podemos amar ao outro, se não amarmos a nós mesmos.
                        A partir do momento que nos reconciliamos com Deus e voltamos a Ele (Is 55, 7), abrimos o canal de cura e reconciliação de nosso interior (Is 57, 18 e 58, 11-12). Através de nossa reconciliação com Deus, abrimo-nos para deixar fluir o Seu amor por nós. É esse amor que cura e restaura nosso interior, e nos permite a reconciliação conosco mesmo (Jr 31, 3 e 30, 17a).
                        Existe uma história que conta que um menino alegre e saudável, que vivia feliz, acidentou-se e um pequeno pedaço de vidro entrou em seus olhos. Desde aquele momento, passou a ver tudo distorcido e  em conseqüência, fazia tudo errado. Mudou de atitude, passou a ser uma criança amargurada e infeliz, até que passou por uma cirurgia, o vidro foi retirado e ele voltou a enxergar, e pode ver o quanto foi errado e qual sua verdadeira situação.
                        Esta é a situação do universo hoje. Foi criado lindo, perfeito, com tudo em harmonia. Era o paraíso. Um dia, por causa da rebeldia do diabo, e da desobediência do homem, o pecado entrou no mundo e tudo ficou distorcido. A criação é uma misteriosa mistura do bem e do mal. Por todo lado vemos as evidências da grandeza, bondade e poder de Deus, mas também vemos as conseqüências do pecado manchando e distorcendo tudo. A natureza é belíssima, rios lindos, mas outros poluídos. A mesma chuva que rega o solo, produz enchentes terríveis. O sol que aquece, mas que também destrói quando há seca. Os animais morrendo, a terra sofrendo (Rm 8, 20-22).
                        O homem, a criação mais perfeita de Deus, está sujeito à doenças, à morte e a todo tipo de sofrimento. Basta olhar nos jornais e nos deparamos com a triste situação do mundo: fome, guerra, desemprego, miséria, violência, lares desfeitos, vícios, jovens desencaminhados, etc..
                        Toda essa desarmonia, e todo o mal existentes no mundo não vem de Deus, mas são conseqüências do pecado do homem (Tg 1, 13-14; I Co 10, 13). A terra tornou-se maldita por causa do pecado do homem (Gn 3, 17; Jr 23, 10), e desde esse tempo, até os dias de hoje, o homem e a natureza sofrem as conseqüências dessa maldição. O desemprego, a seca, a fome, os vícios, os homicídios, os acidentes, as doenças, as malformações genéticas, etc.. Tudo é conseqüência do pecado e da maldição. As pessoas às vezes se revoltam contra Deus, quando lhes sucedem algum mal, ou blasfemam por causa da família em que nasceram, do lugar em que moram, da situação econômica e de outros males, esquecendo que nada disto vem de Deus. Na verdade, o Senhor vem para restaurar a Sua criação, para “retirar o pedaço de vidro”, e trazer a harmonia de volta. Ele faz isto através da Sua igreja (Rm 8, 19). Quando os “filhos de Deus” começarem a manifestar o poder de Deus, haverá restauração.
                        Todo esse mal, trouxe desarmonia para a alma do homem. Como fica o interior de uma criança exposta à violência, aos maus tratos, à fome, à miséria? Torna-se em ruínas, em devastações (Is 61, 4). De geração em geração, famílias inteiras são devastadas. Uma família desestruturada, gera várias outras até a 3ª e 4ª geração (Ex 20, 5). Existem famílias que em cada geração existem homicídios, outras, sucessivas gerações de alcoólatras, ou cancerosos, ou mortes prematuras, ou fatos que se repetem de uma geração para outra. É como se houvesse uma transmissão “genética” na alma. E assim, ao longo dos séculos o mundo tem vivido nessa desarmonia. Muitos de nós, nasceram de novo no espírito, mas estão com suas almas em ruínas e portanto não podem amar a si mesmos.
                        Louvado seja o Senhor, que sabendo de nossa situação, fez provisão para nossa restauração e prometeu que nos restauraria (Is 58, 11-12).
                        Vamos meditar, repetir e orar em cima de cada uma dessas promessas, deixando que sejam para nós como um remédio para nosso coração ferido e por vezes desanimado.
 
                        - Os 14, 4-7
                        - Ez 36, 25-29
                        - Is 26, 1-4
                        - Is 27, 3
                        - Is 40, 2 e 4
                        - Is 44, 26b
                        - Is 49, 8-11, 19
                        - Is 51, 3
                        - Is 55, 13